A fotógrafa canadense Mariel Clayton responde isso pra nós. Na sua série de fotografias Barbie serial killer, ela mostra um paradoxo entre a imagem de boa moça da boneca e cenas de assassinados tão cruéis e ricas em detalhes que mesmo sendo representadas por bonecos são chocantes. “O sorriso vazio pintado de batom e os olhos sem alma escondem o coração negro de uma verdadeira sociopata, assim como na vida real" diz a artista, que escolheu trabalhar com a boneca por acreditar que ela representa uma imagem ultrapassada da mulher: fútil, submissa a padrões estéticos, criada para ser uma boa mãe e boa esposa.


Na site da fotógrafa ela diz que começou fotografando paisagens, mas que ao descobrir o mundo das miniaturas numa loja em Tókio, ela ficou completamente fascinada e começou a trabalhar com bonecos.
E não só de assassinados vivem as barbies de Mariel. Ela tem outra série em que mostra contos de fadas, porém mas suas fotos ela faz a representação das história originais, que nem sempre são tão fofas quando as da disney. Além dessa séries ela também tem uma dedicada as gueixas (também feita com barbies), as grandes mulheres da história na sua opinião (Maria Antonieta, Elizabeth I, e outras grandes damas...), reproduções de quadros e cenas de alguns filmes, entre outras.

a bela e a fera (que em sua versão original é uma fábula sobre casamentos arranjados e cárcere privado e que apresenta características da síndrome de estocolmo - quando alguém que sofre um sequestro cria, como mecanismo de defesa, afeição pelo sequestrador)

A moça com o brinco de pérola ( obra mais famosa do pintor Vermmer, que data de 1655, e inspirou um filme com a participação de Scarlett Jonhason)

1 comentários:
Ai que demaaaaaaaaaaaaaaaais!! Adorei essas bonecas assassinas!! hahahhaa!
AMEI e surtei de rir quando vi a "Maria Antonieta" sem a cabeça! hahahahha! E tb a menina do brinco de pérola, ficou divino!
Beijooo!
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