sexta-feira, 21 de setembro de 2012

E quando a hora chegar será que eu vou ter coragem de dizer que não te amo? Que meus lábio não precisam mais dos seus, que minha pele não sente falta do seu toque, que eu posso respirar sozinha? Que meus passos iriam mais longe se eu caminhasse só pelas estradas que eu quero, sem depender de ninguém? Que minha mente funciona melhor longe das suas confusões? Que meu coração bate mais tranqüilo quando não tem ninguém para sufoca-lo com duvidas? Que tenho tido sonhos mais bonitos, dias mais calmos, noites mais agitadas? E se a coragem faltar, será no fundo isso não significa que eu ainda te amo? Só que do jeito certo, sem obrigação, sem necessidade, mas por escolha. Que mesmo podendo e vivendo sem você, eu sei que com você ainda assim, é muito melhor. Que seus beijos ainda são os mais gostosos, sua pele a mais suave, sua respiração a mais quente. Que eu iria mais longe sozinha, mas mais feliz com você. Que as confusões na minha mente são o motor da minha inspiração. Que sentir meu coração disparado ao pensar em você ainda me faz sentir viva como nunca. Que sonhos mais bonitos significam também mais distantes, que dias mais tranqüilos trazem ócio, e noites agitadas nada mais são que mentiras passageiras. E que se o amor realmente acabasse, eu não precisaria de coragem pra falar, porque coragem é pra superar nossos próprios medos. E se eu precisasse de coragem pra falar isso, é porque inda resta o medo de te perder dentro de mim.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Uma longa história em curtos capítulos - Número 1

Lisa. Esse era o nome que ele tinha tatuado no braço direito, e no coração. Mas havia algum tempo não era um nome constante na sua vida. Não que ele não quisesse, na verdade ele nem sabia exatamente o porque. Carlos. Esse era o nome gravado dentro do anel que ela carregava no pescoço, e que um dia esteve no seu dedo direito. Nunca se esquecera do dia que decidira tira-lo. Carregava consigo ainda porque precisava senti-lo perto, mesmo sabendo que no fundo foi ela que os afastou. ********************* Naquele dia ela acordou cedo, tomou um banho longo, na esperança que o barulho da água o acordasse e ele impedisse o que ela ia fazer. Se trocou, arrumou a mala, e escreveu uma carta, a última carta. “Estou indo embora e pretendo não voltar mais..” era assim que começava. Falava da confusão que sentia dentro de si, da enorme vontade de beija-lo e de bater nele que sentia sempre que o via. Falou dos sonhos, das decepções e de como esperava ainda se arrepender do que estava fazendo. Pegou o caderno e colocou do lado dele na cama, em cima a aliança que usava há 5 anos. E então o beijou. Ele acordou, mas já era tarde, ela tinha tomado a decisão. -Volta pra cama Lisa. –ele disse antes de se virar -Já vou- ela disse sorrindo. E então pegou a mala e saiu. Pra sempre *********************** Ele acordou assustado, teve um pesadelo. Colocou a mão do lado da cama em que ela costuma ficar para abraça-la. Nada dela. Levantou, a cabeça ainda girando da noite anterior. Seu cérebro já tinha entendido, mas seu coração não queria acordar. Gritou: “Lisa?”. Silêncio. Viu o caderno então, e o anel. O coração disparado, não queria ler, não queria acreditar. Ligou pra ela uma, duas, três, dez vezes. O celular só tocava. A quanto tempo será que ela saíra? Será que ele ainda a alcançaria na rodoviária? Será? As dúvidas eram tantas que ele não sabia como agir.Sentou e leu a carta. E chorou, muito. Sentia-se culpado e vitima. Pegou o anel e colocou numa corrente que tinha no pescoço. Tentou ligar pra ela de novo, nem sinal. Então voltou a dormir, a ressaca ainda era muito forte pra realmente tomar uma atitude.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Pesadelo

Acordou assustada, tivera um pesadelo. Quando levantou sentiu vertigens, o mundo girando, um vazio no estômago. Sentia as lágrimas começarem a brotar. Colocou a mão sobre o peito, tentando se acalmar. Se foi um pesadelo porque o mal-estar era tão forte e não se dissipava? Porque seu corpo sofria tanto com algo que dentro de alguns instantes sua mente não lembraria mais? Tentou buscar outro motivo. Pensar na noite anterior. Lembrou da bebida, das conversas, dos risos, das danças, dos olhares oblíquos, das vozes dissimuladas, da sensação de confiança misturada com a de medo. E então se lembrou da única coisa que queria esquecer. E chorou copiosamente, como uma criança pequena perdida da mãe. E quando perguntei o que era, balançou a cabeça, sem dizer uma palavra, como quem diz “Não vale a pena”. E então ergueu o rosto e sorriu. Um sorriso triste, daqueles pra quem tenta buscar um consolo interno pra uma coisa inconsolável. Eu não sei o que era, não estava na cabeça dela e ela nunca quis me contar. Mas sabia que podia ser qualquer coisa, menos um simples pesadelo.

domingo, 27 de maio de 2012

Três

“O coração batia alucinado. Como será que ele reagiria. Três meses. Três meses desaparecida no mundo, mandando noticias mais incomunicável para respostas. Agora tinha voltado e ele era a primeira pessoa que queria ver. O coração batia alucinado. A porta abriu, e a cara de surpresa dele era tão grande quanto a medo dela. E se abraçaram com tanta força, que o medo se dissipou. Então ele olhou pra ela e com o coração também disparado perguntou: - Porque você fez isso? -Porque eu precisava tentar viver sem você. - E conseguiu? - Se tivesse conseguido, não estaria aqui agora.”

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Uma pequena história

Ela acordou com aquela sensação estranha de que não tava no lugar certo. Ele já não estava mais na cama, ela ouvia barulhos vindos do andar de baixo, mas a preguiça e aquela sensação a mantinham presa na cama. Ela decidiu ler um livro. De repente ele apareceu na porta, bandeja de café da manhã na mão. Há quanto tempo eles não tomavam café na cama? Ela não lembrava, mas a sensação diminui. E eles riram, e se beijaram. Rolaram na cama. Trocaram confidências. Confidências, não juras de amor. Havia um pacto silencioso entre eles, nunca combinado, mas subentendido. A tatuagem no seu braço esquerdo e o anel na mão direita dele, naquele momento, eram o suficiente. Nos últimos dias ela andava com a cabeça cheia, e o coração também. Se sentia perdida, e não sabia explicar exatamente o porquê, mas sabia que apesar da sensação de não estar no lugar certo, ali ela estava mais calma. Talvez fosse o abraço, dizem que abraçar tem esse poder. Foi uma tarde agradável. Talvez diferente das antigas, mas muito melhor que as solitárias. E quando chegou a hora do adeus, ali parada na porta, depois de fechada, com aquela sensação ainda, ela pensou em algo inusitado. Pensou que talvez ela estivesse no lugar certo o tempo todo. Os outros lugares que eram errados.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Capitão AmericaAaAaAaAaAaAaA

Desculpa não resisti a referência ao desenho "Capitão CavernaAaAaAaAaA".
Domingo, dia 6, foi divulgado o trailler de mais um filme sobre HQ's americanos, durante o Super Bowl: Capitão América- O primeiro vingador.
Com Cris Evans como Capitão (Peraí, mas ele não é o Tocha do Quarteto Fantástico? Como ele é também o Capitão América? Identidade tripla? To entendo mais nada...) e dirigido por Joe Jonhston do inesquecível "Parque dos dinossauros 3" ( Você lembra qual é? Enfim eu também não, só lembro do primeiro...) o filme tem estreia prevista pra 22 de julho nos EUA.



Agora ironias a parte, eu quero ver o filme, gosto de comics americanos (principalmente Batmam, porque ele não é tipo um herói, é quase um vilão se você for pensar bem) e não conheço bem a história daquele que representa, até melhor que o super-homem ( o super dos super ) o significado de um super héroi.
Capitão América foi criado em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, e representa basicamente o sentimento patriota estadunidense. Ele não se tornou super herói por acaso, não sofreu uma mutação depois de ser mordido por uma aranha, ou nasceu assim.
Steve Rogers é um jovem que sonha com todas as forças defender seu país na Grande Guerra, mas seu físico não faz o perfil necessário pra ser um bom soldado (como será que fizeram o Cris Evan ficar raquítico? é impossível!).Mas ele é tão aficionado pela ideia de se torna uma herói que aceita QUALQUER COISA pra poder participar disso. No caso qualquer coisa é participar de um projeto do governo pra fabricar um exercito de super-soldados. Porém o projeto é interrompido devido ao assassinato do seu criador por um espião de Hitler depois que o experimento é realizado com Steve e ele se transforma no único super soldado existente.
Agora vamos analisar essa pequena história. Basicamente uma lavagem cerebral de patriotismo. Nosso jovens brasileiros fogem a passos largos do serviço militar de um ano que lhes é imposto ao dezoito anos, num país que nem tem guerra, ninguém quer saber de ser militar, de ir pra guerra, isso é pra poucos. Mas nos EUA, é só ouvir a palavra guerra que milhares de jovens estão prontos pra se alistar e arriscar sua vida pela pátria, por que lá isso é sinónimo de herói e não é algo restrito a pessoas que se acham aptas fisicamente, o Capitão América mostra que ser um herói é pra todos! (Não to dizendo que a gente deveria ser cabeça fechada com relação a nossa pátria como os americanos, só acho que um pouquinho de patriotismo não faz mal a ninguém, não pra guerra, porque acho isso idiotice, mas pra politica por exemplo. O Brasil é mais do que os políticos que governam, é o povo, e se o povo não ta feliz com o que tem pode mudar isso.)
Acho interessante ver esse filme não só pelos efeitos especiais, mas porque o Capitão América pode nos ajudar entender um pouco mais como funcionam as coisa lá em cima.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Bonecas Assasinas

A Barbie representa a mulher perfeita no sonho americano né?! Linda, magra, sempre sorrindo, possui a casa perfeita, as roupas mais bonita, e namorado mais gato... Bem, talvez ela represente isso pra nós, grande maioria do público feminino que cresceu brincando de casinha com ela, mas é pra alguém que não gosta de barbies?
A fotógrafa canadense Mariel Clayton responde isso pra nós. Na sua série de fotografias Barbie serial killer, ela mostra um paradoxo entre a imagem de boa moça da boneca e cenas de assassinados tão cruéis e ricas em detalhes que mesmo sendo representadas por bonecos são chocantes. “O sorriso vazio pintado de batom e os olhos sem alma escondem o coração negro de uma verdadeira sociopata, assim como na vida real" diz a artista, que escolheu trabalhar com a boneca por acreditar que ela representa uma imagem ultrapassada da mulher: fútil, submissa a padrões estéticos, criada para ser uma boa mãe e boa esposa.





Na site da fotógrafa ela diz que começou fotografando paisagens, mas que ao descobrir o mundo das miniaturas numa loja em Tókio, ela ficou completamente fascinada e começou a trabalhar com bonecos.
E não só de assassinados vivem as barbies de Mariel. Ela tem outra série em que mostra contos de fadas, porém mas suas fotos ela faz a representação das história originais, que nem sempre são tão fofas quando as da disney. Além dessa séries ela também tem uma dedicada as gueixas (também feita com barbies), as grandes mulheres da história na sua opinião (Maria Antonieta, Elizabeth I, e outras grandes damas...), reproduções de quadros e cenas de alguns filmes, entre outras.


a bela e a fera (que em sua versão original é uma fábula sobre casamentos arranjados e cárcere privado e que apresenta características da síndrome de estocolmo - quando alguém que sofre um sequestro cria, como mecanismo de defesa, afeição pelo sequestrador)


A moça com o brinco de pérola ( obra mais famosa do pintor Vermmer, que data de 1655, e inspirou um filme com a participação de Scarlett Jonhason)

Gueixa (São mulheres japonesas que estudam a tradição milenar da arte da sedução, dança e canto, e se caracterizam distintamente pelos trajes e maquiagem tradicionais. As gueixas NÃO trabalham com sexo. No Japão a condição de Gueixa é cultural, simbólica repleta de status, delicadeza e tradição.)

Maria Antonieta (foto inspirada na frase "Então deixe-os comer bolo" que Maria Antonieta nunca disse.)



Fotos: Mariel Clayton (Reprodução)
Fontes: Wikipédia
site divirta-se uai (http://www.divirta-se.uai.com.br)
site da fotógrafa

 

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